Mulher é indenizada em R$ 50 milhões após hospital não cumprir plano de parto

Uma mulher da cidade americana de Birmingham, no Alabama, será indenizada em US$ 16 milhões (R$ 50,6 milhões) após não ter seu plano de parto respeitado por um hospital de cidade.

De acordo com informações do Yahoo, Caroline Malatesta tinha a intenção de ter um parto natural e humanizado e acabou sofrendo intensos impactos físicos e emocionais após ser contida por enfermeiras durante o trabalho de parto do seu quarto filho.

“Caroline não teve liberdade de movimento, no lugar disso, ela foi contida, muitas vezes com o uso da força. Não foi dada nenhuma escolha à Caroline. Ou era a maneira que as enfermeiras impunham, ou não seria”, diz um relato publicado no site local AL.com.

Foto feita na hora do nascimento, no momento do parto

“Minha meta é melhorar o atendimento recebido por outras mulheres”, contou ela ao portal, após a vitória. De acordo com o relato de Caroline, ela resolveu ter seu filho no Brookwood Medical Center após ver que o estabelecimento prometia “autonomia” e instalações diferenciadas para um parto natural. Além disso, o estabelecimento se comprometia a honrar o plano de parto – um documento onde a gestante relaciona o que quer e o que não quer que aconteça durante o nascimento do filho.

A maior parte da indenização – R$ 31,6 milhões – foi por conta de lesões nervosas que Malatesta sofreu durante o parto e que acarretaram dores pélvicas que persistiram durante meses. De acordo com seus advogados, ela ficou de cama, precisou passar horas, todos os dias, dentro da água para aliviar a dor, e teve que fazer tratamentos médicos.

“Eu fui deixada em uma condição debilitada, minha vida sexual se foi, eu me consulto com um terapeuta e tomo remédios para a dor e para ataques de pânico”, contou ela ao Yahoo em 2015.

O restante da indenização diz respeito aos prejuízos financeiros do casal e também de uma multa por propaganda enganosa.

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