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Por falta de alimento bebê nasceu com 340 gramas. Agora ela recebe alta hospitalar!

A pequena Rafaella nasceu prematura com 5 meses e com apenas 340 gramas. O cordão umbilical que alimentava a bebê estava obstruído e ala não recebia o alimento direito.

A mamãe Greice, estava grávida de gêmeos de placentas diferentes. Foi em um exame que descobriu um problema no cordão umbilical da filha que estava impedindo o alimento ir até o bebê, então ela optou por uma cesariana de emergência para tentar salvar os dois bebês.

A pequena Rafaella nasceu com apenas 340 gramas, e agora ela já pesa quase 6 quilos e recebeu alto do hospital, em São Paulo

Assista o vídeo:

Vitória merecida
Depois do parto, Greici ainda estava mal e só pôde ver os bebês quando eles tinham 1 mês de vida. Enquanto a mãe lutava pela sua recuperação, Rafaella por sua vez batalhava na UTI neonatal. “Nessa idade e tamanho, o organismo todo ainda está muito imaturo”, aponta Graziela.

Tanto que Rafaella ficou entubada três meses, com a ventilação mecânica fazendo o papel dos pulmões, passou por cirurgias, teve paradas cardíacas e até hoje não consegue engolir ou respirar perfeitamente. “Ela continua precisando de uma fração mínima de oxigênio, mas estava na hora de ir para casa”, conta a neonatologista. Nesta quarta-feira, a bebê saiu do hospital pesando 6,3 quilos e saudável, na medida do possível.

Ela leva, ainda, um catéter que fornece o oxigênio e uma gastrostomia, sonda que fica no estômago por onde a criança é alimentada sem que precise da boca. “A ideia é que eles sejam retirados aos poucos, conforme ela cresce e a fonoaudióloga a ensine a deglutir os alimentos”, explica a especialista do São Luiz.

Ela precisará de fono para auxiliar nesse processo, mas os testes auditivos e oftalmológicos estão normais. “Consideramos um sucesso o fato dela ter sobrevivido e estar bem, agora é acompanhar o desenvolvimento e esperar”, celebra a médica. Independente do que o futuro reserva para Rafaella, depois desse início conturbado, certamente a pequena tirará de letra o que vier. “Não dá nem para entender tudo o que ela passou, mas ir para casa é uma vitória sem tamanho para todos nós”, comemora Greici.

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