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Depressão pós-parto. É preciso falar sobre isso!

Para a mulher, o nascimento do seu filho pode ser considerado um momento importante do processo de transição para a maternidade, porque é o quando a mãe e bebê vão, enfim, se encontrar frente a frente, deparando-se com o bebê real, que gestou por 9 meses, e que provavelmente será diferente do tão sonhado bebê imaginário, idealizado durante a gestação.

Também é o momento em que mostrará para o mundo sua capacidade ou incapacidade feminina de gerar uma criança, de pôr à prova sua competência feminina de gerar, sua competência materna de cuidar, suportar as dores,  cansaço, noites sem dormir, amamentar, presenciar os primeiros sorrisos…

Entretanto, o parto não é um evento simples…

Por mais que seja um momento emocionante, ele pode ocasionar níveis altos de ansiedade, medo, excitação e expectativa exacerbada. Estima-se que entre 70 e 80% das novas mães apresentam alterações de humor nesse período.
A depressão pós-parto é uma destas alterações que causa, entre outros sintomas:

“A depressão pós-parto é bem mais séria do que uma melancolia passageira. A grande maioria das mulheres sente -se triste nas primeiras duas semanas depois do parto, no chamado blues puerperal, mas é uma melancolia que aos poucos cessa sozinha. A depressão acaba permanecendo por mais semanas, dificultando assim o relacionamento e vínculo da mãe com o seu bebê”, afirma a psicóloga Natália Pesce de Freitas, voluntária do Horas da Vida.

Tratamento

Uma vez detectada a depressão pós-parto, o tratamento é essencial para que se possam prevenir consequências biológicas e psicológicas desfavoráveis, tanto para a mãe e para a criança, como para a família como um todo. “Por isso, é importante que, ao detectar qualquer sintoma, procure um psicólogo, pois, há um risco de a doença se prolongar, agravando os sintomas e desencadeando novos sintomas”, destaca.

Fonte: Natália Pesce de Freitas, psicóloga

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