Ser papai e mamãe é maravilhoso, a vida ganha novos tons, os conceitos sobre muitos assuntos ganham nova visão, parece que tudo passa a ser para eles, especialmente nos primeiros anos de vida. Quando se tem avós por perto é bom para as crianças conviverem com eles, sendo que para os pais é uma ajudinha importante. Ainda assim, com ajuda da família, os pais deixam de dormir com aquele soninho que tinham antes do bebê nascer.
De todo modo, durante a gestação, por conta das alterações hormonais, a mulher pode oscilar o sono em noites bem dormidas, do tipo deita e dorme, com noites que a insônia teima em fazer companhia. Parece que após o nascimento do filho tudo voltará ao normal, pelo menos no que diz respeito ao sono, só que na prática é um grande engano.
Com a chegada do bebê, chega também uma nova fase, acordar durante a noite para ver se está tudo bem, basta um gemido e pronto, lá estão os pais de pé ao lado do berço para atender o que o pequeno precisar. Quando estiver grandinho isso passa, será? Não é o que pensam os pesquisadores da Inglaterra que estudaram 4.659 pais, do ano de 2008 a 20015.
Pesquisadores da Universidade de Warwick,divulgaram o estudo de acompanhamento dos pais que aceitaram fazer parte do estudo. Chegaram a conclusão que nos 3 primeiros meses de vida é bem complicado, sendo o período que mais exige atenção dos pais afetando a qualidade do sono. A tranquilidade dos pais para dormir melhor, só começa a partir dos 6 anos de idade, significa que a recuperação do sono após ter um filho acontece seis anos depois.
Um dos coordenadores da pesquisa, Sakari Lemona explica; “Mães ainda desempenham o papel de cuidado primário, por isso as mulheres sofrem mais interrupção no sono”, continua o pesquisador; “Filhos são uma grande fonte de felicidade para os pais, mas o aumento das responsabilidades diminui as horas dormidas”.