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Vizinhança inteira se une para aprender língua de sinais para se comunicar com criança

Uma semana após o nascimento de Samantha, seus pais, Glenda e Raphael, descobriram que ela era surda.

“Eu e meu marido nunca tínhamos conhecido alguém surdo antes.”, diz Glenda. “Então nós decidimos que aprenderíamos língua de sinais, porque isso seria importante para o desenvolvimento e crescimento da nossa filha!”.

Pouco tempo após o parto, a família decidiu se mudar para um bairro em Massachusetts, nos Estados Unidos. Lá, eles contam, foram muito bem recebidos pelos vizinhos. Na verdade, o acolhimento, a amizade e os biscoitos ganhos da vizinhança foram apenas o começo.

Glenda e Samantha juntas. Foto: Reprodução.

Famosa pelo acolhimento e boas relações entre os vizinhos, a comunidade faz o possível para que todos vivam bem e se ajudem. Dessa forma, assim que descobriram que o bebê era surdo, eles começaram a se organizar para aprender uma maneira de se comunicar com a pequena!

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Não demoraria muito para que os sinais se tornasse a segunda língua do bairro, já que 20 alunos contrataram um instrutor e passaram a frequentar as aulas improvisadas na sala de estar de uma vizinha, que cedeu espaço para os moradores.

Mãe e filha se comunicando. Foto: reprodução.

Ao se disporem a aprender uma nova forma de comunicação, silenciosa e serena, a comunidade de Samantha nos ensina uma grande lição de amor e compaixão!

Em todas as aulas, quando faltam alguns minutos para o encerramento, os pais da menina a levam para conversar com os vizinhos, que querem estar presentes no desenvolvimento da criança, como uma grande família.

“Uma das experiências mais tocantes que tive, foi perceber quanto amor e cuidado a gente pode ter nessa comunidade! As pessoas estão dando seu tempo e energia para poderem se comunicar com a minha pequena. Eu é que fico sem palavras para isso!”, disse Glenda, emocionada.

Foto: reprodução.

“Eu só quero que minha filha seja feliz e tenha a vida que ela quiser. Parece que aqui é o lugar certo para prover isso!”, disse Raphael, que deseja apenas que sua filha viva num lugar especial.

Esperamos que à medida que Samantha aprende e imita os movimentos dos seus vizinhos, essa história possa inspirar outros bairros e comunidades a tomarem iniciativas incríveis e virtuosas como esta, que promovem integração, inclusão e sobretudo, amor ao próximo.

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