7 Coisas que todos os pais e todas as mães devem ensinar aos filhos

Por mais que queiramos proteger nossos pequenos dos problemas, há algumas situações em que as crianças devem agir por conta própria. A melhor ajuda que um pai ou mãe pode dar é ensinar a enfrentar as dificuldades do jeito certo para evitar questões mais sérias no futuro.

O Incrível.club acredita que as 8 regras abaixo serão úteis para fazer com que seu filho cresça feliz e em segurança.

1. Aprenda a dizer “não”

Problema: o colega de classe pediu ao seu filho que deixasse copiar sua tarefa. Seu filho concorda e, quando o professor se depara com dois trabalhos idênticos, a culpa acaba caindo sobre quem não tinha culpa.

Solução: Explique ao seu filho que, com uma atitude dessas, ele deprecia a si mesmo e se desvaloriza, afinal estuda e se prepara para as provas, enquanto o outro quer apenas se aproveitar de seus conhecimentos. Para ensinar seu filho a dizer “não” em situações assim, aconselhe que ele responda algo como “Eu ainda não acabei o meu. Quando terminar, o ajudo. Mas agora não me distraia”. Isso fomentará a autoconfiança na criança em suas decisões e mostrará que, no futuro, ele pode fazer o que quiser.

2. Aprenda a se defender sem recorrer à violência física

Problema: os colegas de sala do seu filho o perseguem e o insultam. A criança não quer mais ir à escola, já que o lugar tornou-se para ela uma verdadeira tortura mental.

Solução: Em situações assim, os pais não devem interferir diretamente no conflito, já que isso pode acabar piorando a situação da criança perante os colegas. Explique à criança que quem tem problema não é ele, e sim quem pratica o abuso, pois ao insultar os outros, a outra criança quer parecer ser mais forte do que é na verdade. A forma mais eficiente de resolver o problema é mostrando ao ofensor que suas palavras não fazem mal algum. Quando a criança ri ao ser insultada e demonstra não se importar, os outros, ao não verem a reação esperada, abandonarão aquela atitude. Esse método permite que o pequeno saia vencedor da situação sem precisar recorrer à força

3. As notas não são o mais importante

Problema: sempre que a criança tira uma nota baixa, se sente muito estressada. Chora por não ter se saído melhor, e fica com medo de mostrar o boletim aos pais com medo de ser castigada.

Solução: Na tentativa de fazer a criança se conscientizar da importância dos estudos, muitos pais provocam o medo de não tirar notas altas. É claro que o bom rendimento escolar é importante, mas seu filho não pode sentir medo de voltar para casa com uma nota abaixo da esperada. E os pais não podem se exaltar por isso. Apenas mostre ao seu filho que o amor não depende de notas altas. Ele se saiu mal numa prova? Não tem problema, pois sempre é possível estudar mais e se preparar melhor para a próxima, e tudo dará certo. Essa atitude perante o fracasso fará com que o pequeno não tenha medo de enfrentar as dificuldades no futuro.

4. Aprender a ajudar e proteger os mais fracos

Problema: a criança conta que, na escola, um de seus colegas é vítima de piadas. Seu filho se sente incomodado com isso, mas tem medo de defender o mais fraco.

Solução: algumas crianças têm medo de ajudar os mais fracos, pois temem se tornarem as novas vítimas. É o mesmo medo que nos atormenta na idade adulta: vemos outras pessoas ofendendo, por exemplo, quem é de uma classe social mais baixa, e em boa parte dos casos, acabamos fingindo que não estamos vendo. Por isso, é muito importante transmitir à criança a ideia de que a força está na solidariedade e na capacidade de dar uma mão a quem mais precisa. Peça que seu filho ajude em casa e mostre como cuidar do irmão menor, do primo ou até mesmo do bicho de estimação. Assim, ele irá aprender sobre empatia e sentir que quem ajuda acaba também sendo ajudado.

5. Curta aquilo que faz

Problema: primeiro, a escola. Depois, as atividades extracurriculares, os esportes, aulas de reforço e lições de casa. A criança acaba o dia esgotada, e prefere se jogar no sofá a brincar ao ar livre.

Solução: ao desejaram o melhor para os filhos, muitos pais querem preencher todos os minutos da vida das crianças, achando que assim eles estarão preparados para o futuro e que também evitarão que uma cabeça vazia vire oficina do diabo. Contudo, quem faz isso esquece de ensinar o principal: só aquilo que é feito com prazer garante a felicidade e o verdadeiro sucesso. Permita que seu filho tenha ao menos uma hora por dia para fazer aquilo de que gosta de verdade: jogar videogame, ver TV, desenhar ou jogar futebol, por exemplo.

6. Esporte como estilo de vida

Problema: a criança vive fechada em si mesma, e é tímida. Prefere ficar em casa sozinha no quarto a socializar ou praticar atividades ao ar livre.

Solução: Estimule seu filho a começar a praticar um esporte. Uma dica importante: vale a pena escolher esportes coletivos. Um grupo de colegas de time, com quem é preciso se comunicar para favorecer interesses e objetivos em comum, fará com que o pequeno deixe sua “bolha”. Ele fará novos amigos e descobrirá novos hobbies. Sem falar que o esporte desenvolve a autoconfiança, tanto em relação à personalidade quanto à aparência física. Caso seu filho goste de dançar, por exemplo, matricule-o na aula de dança, não na de futebol. Do contrário, o esporte imposto poderá se tornar motivo de estresse.

7. É preciso se amar

Problema: “A Ana tem um cabelo lindo, e Helena tem os olhos que parecem de desenho animado. E eu…eu sou feia”. Cedo ou tarde, as crianças começam a se comparar com as demais, o que pode acabar levando ao surgimento de complexos que muitas vezes chegam à vida adulta.

Solução: não importa se você tem um filho ou filha, toda criança quer se sentir bonita e talentosa. Então elogie seu filho. Caso ele ou ela tenha um ídolo, mostre fotos dessa pessoa durante a infância ou antes de tornar-se famosa. Exemplos desse tipo mostram que ninguém é perfeito, e que todas as pessoas são únicas e especiais.

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