A mamãe Andreia Ramos do interior de São Paulo fez um emocionante relato sobre seu bebê Gabriel. A história do pequeno é de superação e também um importante alerta para as mamães e papais de bebês. Com apenas um mês, o pequeno foi diagnosticado com glaucoma congênito.
O glaucoma congênito é uma doença rara, hereditária e que se caracteriza pelo aumento da pressão intraocular em bebês e crianças portadoras de má formação nos olhos. Esta doença pode atingir apenas um ou os dois olhos e costuma estar associado a transtornos sistêmicos e síndromes, como a Síndrome de Sturge-Weber.
Andreia percebeu que havia algum problema com os olhos de seu bebê quando com um mês de vida, Gabriel não abriu os olhos. E quando seus pais abriram os olhos do pequeno, eles estavam brancos. “Foi de repente, ele era um bebê normal abria os olhos normalmente e um dia ele acordou e não abriu os olhos, quando fomos ver estava branco”, recorda-se Andreia.
Depois de três dias, Gabriel começou a apresentar outro sintoma do glaucoma. “Depois de 3 dias veio a sensibilidade a luz, não suportava nem a luz artificial de casa, vivia no escuro”, afirmou Andreia.
Após uma série de exames, o glaucoma foi diagnosticado. “Aqui na nossa cidade após um mês de exames até ser diagnosticados GLAUCOMA CONGÊNITO BILATERAL. Eu como mãe não imaginava o porquê daquilo estar acontecendo comigo, nunca tinha ouvido falar dessa doença que atingiu o meu bebê desde que ele estava no ventre, porém no teste do olhinho feito na maternidade não foi diagnosticado. Hoje ele tem 6 meses e já passou por duas cirurgias, está a um passo de fazer a terceira pois seu olho direito não está respondendo como deveria a cirurgia, provavelmente terá que colocar uma válvula para drenagem do líquido. Embora com muita luta e esperança ele é um bebê radiante todo amor do mundo ainda é pouco pra darmos a ele, razão do meu viver jamais desistiremos de você meu anjo. TUDO PRA MIM”, disse Andreia.
A perspectiva dos médicos é que com o tratamento correto, Gabriel terá uma vida normal. O fato de seus pais terem agido rapidamente e buscado ajuda médica diante dos primeiros sintomas, certamente contribuiu muito para a melhora do bebê. “Quanto mais cedo (agir) melhor”, afirma Andreia.
Para mamães que estão passando por uma situação semelhante a dela, Andreia tem um belo recado: “Só queria dizer pra nunca perderem a fé e não desistirem, no começo fiquei sem chão, não comia não dormia questionava Deus o porquê disso estar acontecendo justo com meu bebê, mas Deus me presenteou e testemunharei o milagre na vida dele ele é muito especial e isso é algo que temos que passar e lá na frente ele talvez não se lembre que passou por tudo isso, mas nós estamos aqui. Me disponibilizo a ajudar qualquer mamãe que precisar de informações porque no começo eu não tive nada disso e foi muito sofrido”
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