Ao ver o cordão umbilical do bebê, o médico diz ao pai: “Tire uma foto, seu filho é um milagre!”

A postagem de um pai viralizou na internet. Isso porque, durante o parto de seu bebê, ele foi surpreendido quando o médico falou: “Pai, rápido, tire uma foto! Seu bebê é um milagre!”.

Quando o pai se aproximou para olhar o bebê, entendeu o que o médico quis dizer, pois o bebê nasceu com um nó em seu cordão umbilical.

Qual a Função do Cordão Umbilical?

O cordão umbilical aparece normalmente após a 8ª semana de gravidez, ainda que de forma primitiva. Ele é composto por um material gelatinoso, chamado geleia de Wharton, que contém dentro de si duas artérias e uma veia.

Ele é o elo entre a mãe e o filho durante toda a gravidez, é o cordão umbilical o responsável por toda a nutrição do bebê durante a gestação, o alimentando com todos os nutrientes necessários que partem do organismo da mãe.

A respiração do bebê dentro da mãe é feita através do cordão umbilical, com a veia e as artérias da placenta ligadas ao útero. Por essa razão, quando o cordão é cortado no momento do parto, artérias que até então quase não eram usadas, abrem-se servindo de via para a respiração pulmonar da criança.

A função do cordão umbilical é, basicamente, alimentar o bebê e garantir sua respiração dentro do útero da mãe até o momento de seu nascimento. E agora que já entendemos por que ele é tão importante para a formação da nossa vida, podemos falar mais profundamente sobre os problemas que ocorrem com o cordão umbilical.

O nó no cordão umbilical causa diversas complicações e pode levar até a morte do bebê. Essa condição ocorre em 1 a cada cem gestações.

O nó ocorre quando a criança se mexe muito e como o cordão é longo, pode se enrolar.

Se o nó for muito apertado, a criança fica sem oxigenação, o que pode fazer com que a mãe sofra um aborto espontâneo. O bebê pode ainda ficar privado de nutrientes que são passados pelo cordão umbilical.

Saiba quando essa condição apresenta risco para o bebê

Existem dois tipos de nós no cordão umbilical: os mais comuns são chamados “circulares”, em que o cordão envolve a região cervical, os membros ou outras partes do feto e estão diretamente relacionados a cordões longos, movimentação excessiva do bebê, baixo peso fetal, aumento de líquido amniótico associado ou não a diabetes gestacional, entre outros fatores. Geralmente, eles são “largos” e não oferecem risco ao bebê. Estima-se que ocorram em 25% das gestações.

O outro tipo é o “nó verdadeiro”, quando o cordão enrola em si mesmo. A condição rara (acontece em até 2% dos partos) é preocupante porque o enlace costuma ser bem mais apertado que o da circular. Em situações em que a compressão é grande, pode haver diminuição ou até interrupção das trocas de nutrientes e ar entre mãe e feto. Bebês que tem o cordão muito longo ou são grandes para a idade gestacional têm mais riscos de desenvolver um nó verdadeiro.

Geralmente o diagnóstico, nos dois casos, só pode ser feito durante o trabalho de parto. Porém, algumas alterações podem ser verificadas por meio de ultrassonografia, como a torção (em que a distância entre dois segmentos do cordão é menor que 2 centímetros) ou um grande nó em que o cordão esteja disposto em forma de novelo.

Não existe uma maneira assegurada de evitar as condições, mas medidas como a prevenção do diabetes gestacional, o uso de anticorpos indicados para os casos de incompatibilidade sanguínea do casal e a realização de ultrassonografia morfológica nos dois primeiros trimestres da gestação para diagnóstico de malformações e controle do desenvolvimento fetal podem diminuir os riscos.

Um bom acompanhamento médico pode evitar que consequências graves ocorram, podendo realizar procedimentos que vão desde a aplicação de medicamentos até mesmo a um parto induzido, se o médico achar que é necessário, é claro.

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