Após quase 12 horas em trabalho de parto, Maíra Charken passou por um grande susto. Entenda o que aconteceu.

A apresentadora Maíra Charken passou por um susto ao dar à luz seu primeiro filho, no último dia 5 de outubro. Durante o trabalho de parto, que iniciou em sua própria casa, a mamãe precisou mudar os planos e foi levada ao hospital por conta de uma complicação inesperada.

Recuperada do parto, Maíra decidiu dividir a experiência em seu Instagram com um bonito relato sobre a chegada do pequeno Gael – que nasceu pesando 3,155kg e medindo 52cm.

Nele, a ex-apresentadora do “Vídeo Show”, da TV Globo, falou que abriu mão do parto natural domiciliar por uma cesárea na maternidade, depois que foi detectada a presença de uma substância esverdeada logo que sua bolsa estourou.

Parto de Maíra Charken

 

Maíra, que já estava na 40ª semana de gestação, contou que ficou quase doze horas em trabalho de parto, em sua casa, com intensas contrações. Quando o bebê estava quase entrando no expulsivo, ela disse que o parto estagnou e a parteira que acompanhava o nascimento decidiu fazer o exame de toque para conferir a dilatação.

Foi nesse momento que a bolsa de Maíra rompeu e a parteira aconselhou que ela fosse para o hospital, porque havia mecônio no líquido amniótico e os batimentos do bebê estavam caindo.

“Gelei tanto que as dores até passaram. De repente, fui vendo meu parto tomando novos e difíceis rumos”, escreveu ela no post.

No caminho para a maternidade, Maíra teve mais um momento de angústia: quase não se ouvia mais o coração de Gael. Mas o alívio veio logo em seguida, quando os exames mostraram que o bebê estava bem. Porém, a questão do mecônio acabou mudando o parto desejado pela mamãe e ela precisou ser submetida a uma cesárea de emergência.

 

 

Mecônio é perigoso?


O especialista afirma que, na parte final do período expulsivo do parto, pode haver a expulsão natural de mecônio, que não tem nada a ver com a falta de oxigênio. Porém, é preciso ficar atento à quantidade e espessura da substância e, principalmente, aos sinais vitais do bebê, porque pode ser o caso de sofrimento fetal.

Além disso, Guimarães aponta que existe o risco de o bebê aspirar o mecônio presente no líquido amniótico, que vai para os pulmões e pode causar algumas complicações nas vias aéreas. “Isso atrapalha a respiração inicial do bebê, por isso é preocupante. Dependendo da situação, ele pode vir a ser entubado e ter que ficar internado”, acrescenta.

Para as gestantes, por outro lado, a substância não apresenta nenhum risco, mas pode causar contrações mais fortes.

 

Influência no parto

Segundo o médico, uma vez constatado que não há qualquer risco para o bebê, as mães podem, sim, investir em um parto normal – de preferência em um hospital – mesmo com a presença de mecônio no líquido. Isso porque a substância por si só não define a via de nascimento.

“O parto normal é totalmente assistido e todos os sinais vitais da mãe e do bebê são acompanhados, como a pressão arterial, os batimentos cardíacos e a ocorrência de sangramento. Se tudo estiver normal, ainda vale tentar o parto normal”, diz Guimarães.

Em casos mais sérios, a cesárea é necessária e pode ser decisiva para salvar o bebê de qualquer problema. Por isso, o mais recomendado é que a gestante seja encaminhada para um hospital assim que for detectado o mecônio durante o trabalho de parto.

 

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