Instituto de Criminalística investiga se meia que estava na boca de jovem tinha produto químico que possa ter induzido morte.
As primeiras provas colhidas por peritos do Instituto de Criminalística (IC) da polícia de São Paulo indicam que a adolescente Vitória Gabrielly foi morta por asfixia e não por estrangulamento.
Vitória tinha uma meia na boca, o que indica morte por asfixia. O Instituto de Criminalística investiga se essa meia tinha algum produto químico que possa ter induzido ou acelerado a morte, e também busca material de DNA nas cordas e nas roupas.
O corpo da jovem estava amarrado a uma árvore. Uma pessoa cortou as cordas antes da polícia chegar. Ela tinha marcas nos tornozelos e nos punhos e não tinha sinais de estrangulamento nem de abuso sexual.
A investigação também tenta localizar, através das estações rádio base, celulares que foram usados ou que estiveram na região onde o corpo foi encontrado. Além disso, a Polícia Civil analisa mais de 300 horas de gravações de câmeras de segurança para tentar identificar o carro usado no crime.
Inestigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) estão reforçando a apuração, conduzida pelas delegacias de Araçariguama e de Sorocaba.
Desaparecimento e morte
Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi encontrada morta no dia 16 de junho, em uma estrada de terra em Araçariguama, no interior do estado, oito dias após desaparecer.
As buscas mobilizaram moradores de Araçariguama e cidades vizinhas. Equipes das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Comando de Operações Especiais (COE) percorreram áreas de mata até a Represa de Itupararanga.
Também foram feitas buscas em São Roque e em Mairinque, nos locais apontados por um suspeito. Ele teve a prisão decretada após apresentar seis versões diferentes sobre o desaparecimento da menina.