Mãe embarca em avião sabendo que a filha poderia partir em seus braços

Conheça a emocionante história dessa mãe a seguir

Confira a seguir a emocionante história da mãe Aria Nichols que arriscou tudo para dar uma chance a sua filha
“Eu deixei o hospital com minha bebê de duas semanas, Lamees, e embarquei em uma viagem de avião de 17 horas sabendo que minha filha poderia morrer em meus braços. Eu estava aterrorizada, mas eu havia prometido para mim mesma que me sentaria e ficaria quieta até pousarmos, mesmo que isso significasse segurar minha filha enquanto ela ficava fria”, este é o relato da mãe Aria Nichols ao portal Kidspot.

Aria é da Nova Zelândia e deu à luz a sua filha neste país. Infelizmente, a pequena Lamees Nichols nasceu com uma grave má formação no coração. Durante a gestação, Aria já sabia que a filha tinha esta má formação, mas ela e os médicos estavam torcendo para que a pequena fosse uma candidata para a cirurgia capaz de tratar o problema. “Com a cirurgia as chances de sobrevivência são de 85%, sem a cirurgia as chances de morte pouco tempo após o nascimento são de 100%”, disse Aria.

Porém, infelizmente Aria nasceu com baixo peso e com dois dedos faltando. Por isso, os médicos da Nova Zelândia decidiram que ela não se candidatava para a cirurgia.

Os médicos então passaram apenas um tratamento paliativo para a pequena Lamees, algo que Aria pudesse dar para filha a fim de aliviar seus incômodos antes dela morrer. Mas ela não estava disposta a aceitar isso. Ela queria dar ao menos uma chance para sua bebê.

Enquanto os médicos passavam as prescrições, Aria, começou a procurar médicos em outros países que aceitassem operar sua filha. E ela encontrou! Mas para chegar até este médico, mãe e filha precisariam encarar 17 horas de viagem de avião. E foi isso que ela fez.

“Eu tirei o passaporte da minha filha, planejei tudo e sai do hospital direto para o aeroporto. Eu consegui pegar escondido remédios para que ela aguentasse 24 horas fora do hospital e toda nossa jornada até o outro hospital duraria 22 horas. Então, não havia espaço para erros. Chegamos no aeroporto 10 minutos antes do check-in fechar. Eu mantive a mão no peito da minha filha para monitorar discretamente sua respiração durante a viagem. Eu contava cada respiração dela. Minha filha sobreviveu ao voo e assim que o avião posou fomos ver o cirurgião.

Quando nos encontramos com o cirurgião, ele ficou impressionado com a minha coragem. Ele ficou dizendo o quanto admirava a minha coragem. Eu acho que este foi um dos motivos que fez ele decidir fazer uma cirurgia tão difícil, ele queria que eu e minha filha tivéssemos uma chance pelo menos”, contou Aria.

Infelizmente, Lamee faleceu quatro dias após a cirurgia. E apesar de Aria desejar profundamente que esta história tivesse tido outro final, ela afirma: “Eu pelo menos estou em paz sabendo que eu dei a minha filha a chance dela sobreviver, eu espero que ela tenha sentido orgulho de mim”, concluiu a mãe.