Mãe mata seu recém-nascido acidentalmente enquanto ainda estava no hospital; agora ela adverte outras mães sobre essas circunstâncias perigosas

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Graham e Monica Thompson tinham acabado de ter seu “bebê milagre”, Jacob, quando uma tragédia atingiu a nova família de três. A tragédia foi ainda pior pelo fato de que a morte do bebê poderia ter sido evitada. A cama compartilhada *prática que consiste em colocar o bebê para dormir com a mãe ou o casal* tem sido um assunto polêmico nos últimos anos. Algumas mães acham isso ótimo para os bebês, enquanto outras acham extremamente perigoso. Embora existam muitas histórias que associem crianças felizes e saudáveis com a cama compartilhada, esta história prova que essa prática, principalmente sob determinadas circunstâncias, pode ser perigosa e trágica.

Um “bebê milagre”

Durante o verão de 2012, Monica deu à luz o seu doce bebê, Jacob. Segundo a People, o casal enfrentou problemas de fertilidade por 12 anos até que, finalmente, conceberam Jacob – seu pequeno bebê milagre. De acordo com o Washington Post, Monica passou por uma cesariana e recebeu vários analgésicos e medicamentos para dormir após o parto.

Seu bebê não estava se mexendo

Quando ele tinha quatro dias de vida, uma das enfermeiras trouxe Jacob para a cama de Monica no meio da noite para que ela pudesse amamentá-lo. No entanto, ela estava sob efeito de forte medicação no momento, e não percebeu o que estava acontecendo, até uma hora depois, quando já era tarde demais. Segundo os relatórios, ela ainda estava um pouco “sonolenta e grogue”, mas soube imediatamente que havia algo errado ao perceber que seu bebê não estava se movendo.

Ela tentou tocar seus olhos, conversar com ele e fazê-lo responder, mas nada funcionou.

Desesperada, a mãe gritou por socorro, mas teve que ir até o corredor procurar alguém que pudesse ajudar seu bebê. Os médicos conseguiram transferi-lo para a UTI Neonatal de outro hospital, mas, após 6 dias sendo mantido vivo por aparelhos, o doce Jacob infelizmente morreu.

Eles estão processando o hospital

Os inconsoláveis pais estão agora processando o hospital, pedindo 8,6 milhões de Dólares, que equivale a mais de 25 milhões de Reais, alegando que Jacob ficou sufocado sob a mãe enquanto ela estava sob efeito de narcóticos e remédios para dormir. A “incapacidade [do bebê] de respirar causou desespero e ansiedade. Sua respiração finalmente parou. Seu pulso estava fraco ou ausente”, publicou a People.

Essa experiência traumática nunca terá fim para esse casal. Ela causou-lhe danos emocionais severos – especialmente à Monica.

O porta-voz do Portland Adventist Medical Center disse que foi uma “situação trágica” e que seus “pensamentos e orações continuam voltados à família”.

Ambientes perigosos para dormir causam muitas mortes infantis

De acordo com o Washington Post, “cerca de 3.500 bebês morrem todos os anos nos Estados Unidos por causa de ‘ambientes perigosos para dormir’, [que causam] sufocamento ou estrangulamento… Especialistas dizem que os bebês que compartilham a cama com seus pais estão em risco porque os pais podem rolar sobre deles, ou os bebês podem ficar presos em cobertores e lençóis”.

De acordo com a Academia Americana de Pediatria, compartilhar um ambiente (alojamento-conjunto) e o contato pele a pele podem promover melhores práticas de amamentação e vínculo com a criança. Mas é muito importante ter cuidado, especialmente em se tratando de dormir.

Conheça os riscos e faça uma escolha consciente

Independentemente de você optar ou não pela cama compartilhada, conheça os riscos e tenha certeza de estar fazendo a melhor escolha para você e seu bebê. Embora Monica e seu marido tenham uma menina agora, eles ainda sofrem com a perda de seu primogênito.

“Estou compartilhando a nossa história na esperança de que nenhuma mãe tenha que sofrer com uma tragédia dessas… Sou a voz de Jacob para garantir que sua vida não terá sido em vão”, disse a mãe.