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Mãe admite detestar seu terceiro filho

Stressed mother and her baby.

Mãe relatou que não gosta do seu filho caçula

Sob o anonimato do quadro #Confissõesdadonacegonha , uma mãe usou a página para expressar seu ressentimento pelo terceiro filho. Ela escreveu que ama suas duas filhas mais velhas, de 6 e 8 anos, mas admitiu que realmente não gosta nada de seu filho caçula. E o motivo é que ele não era desejado desde o começo.

“Eu chorei muito quando percebi que estava grávida”, escreveu ela. “Eu não queria engravidar novamente, por isso usava métodos contraceptivos. Mas era tarde demais para um aborto. Provavelmente daria para ter feito um, para ser honesta. Tanto o meu marido quanto eu estávamos bastante decididos a não ter mais filhos. Eu odiei ter um novo bebê quando minhas duas filhas mais velhas estavam com 3 e 5 anos, respectivamente. Foi como ter a pena de prisão estendida logo antes da liberdade”, escreveu ela.

A mulher afirmou ainda que suas filhas mais velhas haviam sido como bebês dos sonhos, que dormem a noite toda e deixam os pais descansarem. Mas não ocorreu o mesmo com o terceio filho. “Ele foi um pesadelo. Tinha cólicas e refluxo. Gritava, gritava e gritava. Posso afirmar honestamente que ele quase acabou com o meu casamento. Não dormimos na mesma cama que o meu marido durante meses, porque tivemos trocar turnos dormindo em casa de amigos para poder descansar um pouco, de tanto que ele gritava”, escreveu ela.

“Eu honestamente o odiava nos primeiros 18 meses de sua vida. Agora ele tem 3 anos e meio e, apesar de tudo aquilo ter passado, nossa relação ainda é muito fria. Eu ainda não… Não gosto dele. Estou lutando para me relacionar com ele. O problema é separá-lo das lembranças de ver meu casamento quase desmorando e a minha carreira sendo absolutamente destruída por ele ter nascido. Tenho o sentimento que ele veio contra minha vontade, apenas por uma falha no controle da natalidade”, disse ela.

A mãe afirmou que já procurou dois terapeutas mas que não obteve a ajuda que buscava. Decidiu então publicar sua história online como um pedido de socorro. “Eu estou ciente de que estou confundindo a cabeça dele e que ele vai crescer sabendo que é o filho menos querido. Eu me sinto culpada por isso e é por isso que estou aqui”, escreveu ela. “Sei que ele não pediu para ser trazido para este mundo. Ele merece o melhor, mas não sei como me fazer sentir de forma diferente”.

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