Um texto muito interessante que fala sobre a importância que têm para uma mulher ser tratada com carinho e atenção.
Na vida moderna é comum que alguns comportamentos mais atenciosos e amorosos acabem passando batidos, como se ninguém mais se importasse com eles, mas a verdade é que para a grande maioria das mulheres, o carinho, atenção e respeito do parceiro, é fundamental para a satisfação.
É claro que nossa felicidade ou sensação de realização pessoal não pode e não deve estar sob a dependência de outra pessoa, mas sendo praticas, não têm como ser feliz em um relacionamento onde o outro é frio e desleixado.
O texto de Susiane Canal, para o site Fãs de Psicanalise fala sobre isso de uma forma bem direta e elucidativa.
“Às vezes, tenho a impressão de que precisamos desenhar. Fazer um roteiro, com legendas e afins. Espalhar lembretes por aí. Nós, mulheres, somos movidas a carinho! Não adianta, homens, se vocês querem se relacionar bem conosco, têm que entender isso. E, mais do que entender, colocar em prática. Já. E sempre.
No mundo machista e “prático” em que vivemos, não raro as nossas peculiaridades femininas passam batidas, a coisa é “empurrada com a barriga” e negligenciada, num “faz de conta que está bom assim”. De repente… boom! A coisa estoura e nos vêm com aquelas perguntas: “Mas como assim, por que não falou nada?”. “Estava tudo tão bem!”
Podemos ser independentes nos mais variados aspectos, emocionalmente estáveis, bem resolvidas e evoluídas, mas isso, definitivamente, não significa que podemos ser tratadas com desdém.
Sempre, leiam bem, S E M P R E, independente de qualquer coisa, nós, mulheres, precisamos – e merecemos! – ser tratadas com jeitinho, com afeição e com doçura.
Temos uma sensibilidade mais aflorada e necessitamos ter as nossas peculiaridades consideradas. Mas isso não significa que vamos ficar o tempo todo os relembrando das nossas particularidades. Não nos cabe – nem nos cai bem – ficar mendigando um tratamento compatível, digno, atencioso.
Portanto, liguem-se! Nós lhes damos até algumas chances de acertar, emitimos alguns sinais, oferecemos umas dicas veladas, mas, se percebermos que a coisa não vai funcionar, só lamentamos: quando vocês se derem conta, já não haverá mais tempo. Somos eficientes, além de tudo, não se esqueçam disso!
E não venham com chamegos e afins apenas quando quiserem “algo mais”. “Eu te amo”, “minha linda” e tal, só quando se está com segundas intenções, não adianta de nada. Pelo contrário, percebemos que sabem o caminho, mas têm preguiça de se dedicar constantemente, só o buscando quando lhes convém. Não é por aí!
No que se refere às relações íntimas, salvo algumas vezes em que resolvermos curtir uma troca mais “concentrada”, precisamos de caprichadas “prévias”, de “durantes” prolongados e muito bem trabalhados e de “posteriores” igualmente consideráveis.
A coisa, para nós, não é tão instintiva – e nem tão automática – quanto pode ser para vocês, homens. A excitação, para nós, começa no emocional antes de ir para o físico. Por isso, é bom sermos cortejadas, estimuladas e seduzidas, e isso deve começar muito antes, bem como continuar depois. Na verdade, deve ser constante.
A intensidade, para nós, tem muito mais a ver com dedicação, profundidade emocional e extensão temporal do que com uma “pegada mais forte”.
Vocês nos envolverão verdadeiramente e enlaçarão o nosso coração se entenderem essa nossa dinâmica e se dedicarem, efetivamente, a atendê-la. Constantemente. Ambos sairemos ganhando – e muito! –, não tenham dúvidas.