O cordão umbilical destes bebês não é cortado logo após o nascimento e fica conectado ao órgão nos dias seguintes ao parto. Entenda!
Em um parto tradicional, o cordão umbilical é cortado assim que o bebê nasce e todo o procedimento de limpeza e cuidados é mantido no coto umbilical, que cairá em um período de cerca de dez dias. Já com os pequenos que vêm ao mundo pelo parto de Lótus, a história é diferente: o cordão umbilical permanece intacto, ligado à placenta, que “nasce junto” e não é descartada após o nascimento. Nos primeiros dias de vida, portanto, onde a criança estiver, a placenta estará junto e se soltará naturalmente, junto com o cordão.
Os defensores desse método alegam que a adaptação do recém-nascido com o mundo exterior seria mais suave e a mãe conseguiria se recuperar melhor, principalmente por receber menos pessoas em casa no período do puerpério. Essa também seria uma forma de prevenir o pequeno de contrair infecções dos visitantes.
Por outro lado, se a placenta não for devidamente cuidada, ela pode dar espaço à criação de colônias de bactérias, que trariam doenças ao bebê pelo cordão umbilical. Para evitar que isso ocorra, os adeptos do parto de Lótus precisam seguir todo um processo, que inclui lavar a placenta e mantê-la coberta com sal, ervas e até óleos aromáticos, para que o órgão seque sem exalar cheiros fortes. Ele pode ficar sobre uma toalha, dentro de um saco esterilizado ou em um recipiente preparado para recebê-lo.
Vale destacar que não há estudos científicos que comprovem benefícios desse costume tanto à saúde da mãe quanto da criança. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, informe-se com o seu obstetra sobre os riscos e cuidados dessa prática no pós-parto.
No Instagram, algumas famílias que aderiram à ideia transformam esses primeiros dias dos “bebês lótus” em obras de arte. Confira as imagens:
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