Chorar é sinal de força, não de fraqueza.
Não tenha vergonha de chorar. Esse é um ato poderoso de cura interior.
O choro, em sua essência, é uma forma de comunicação. Quando somos bebês, é através dele que demonstramos a fome, o medo, a dúvida sobre o desconhecido. Mas ele tem uma função ainda mais importante, pois nos acompanha por toda a vida, mesmo depois de aprendermos a nos comunicar de outras formas.
Essa função do choro não é reconhecida por todas as pessoas, já que em muitas sociedades ele é culturalmente proibido. Homens não podem chorar pois representa fragilidade. Crianças não podem chorar porque incomoda os ouvidos dos adultos. Mulheres que choram não são capazes de resolver seus problemas, e por aí vai.
Todos estes estigmas que ficam marcados na vida das pessoas desde o momento em que foram mal julgadas por sentirem vontade de chorar, bloqueiam a verdadeira função do choro: aliviar a mente, acalmar o coração e abrir os olhos para a solução do problema que incentivou as lágrimas.
As pessoas que não escondem o choro em momentos de tristeza, alívio ou extrema alegria, sabem o quanto esse ato é poderoso. Especialmente quando a vontade de chorar acontece por tristeza, decepção ou perda, ele serve como um analgésico, pois estimula a liberação de endorfina e traz alívio. Não é só um efeito psicológico, é biológico. O choro faz bem.
Por esta razão, pessoas que choram quando sentem vontade, tornam-se mais fortes e resistentes aos desafios da vida. Elas se permitem libertar as angústias, abrindo espaço para a cura do que estão sentindo.
Reprimir o choro não é sinal de bravura, mas sim, de medo, incerteza e insegurança. É negar sua natureza sentimental e fechar as portas para os sentimentos que representam a essência do ser. Chorar, permite conhecer mais a si mesmo e se recuperar dos danos causados pela dor.
Por isso, não tenha vergonha de chorar. Permita-se sentir tudo o que sua mente e seu coração querem que você sinta. Viva cada sentimento por completo, pois se tivesse que ser diferente, as lágrimas simplesmente não existiriam.
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