BEBÊ MORRE APÓS PASSAR DUAS SEMANAS COM A MESMA FRALDA

A criança teve uma forte infecção causada pelas assaduras e não resistiu

Sterling Koehn, um bebê de apenas quatro meses, faleceu depois de ter ficado cerca de 14 dias com a mesma fralda.

Seu corpo foi encontrado no dia 30 de agosto de 2017, ele estava sentado em uma cadeirinha de balanço, sem vida, dentro do apartamento de Zachary Paul Koehn e Cheyanne Harris, seus pais.

Na última terça-feira , começou o julgamento de Zachary, que foi indiciado por assassinato, a mãe Cheyanne ainda será julgada.

O caso ocorreu em Iowa nos Estados Unidos.

Segundo matéria publicada no jornal o jornal britânico Daily Mail, o bebê morreu em decorrência de uma forte assadura.

O procurador geral Coleman McAllister, explicou que a fralda cheia de fezes e urina, acabou atraindo insetos que colocaram ovos, e então criaram larvas dentro da fralda, isso tudo contribuiu para uma super assadura que causou uma forte infecção no bebê.

A assadura fez com que ele se infectasse com a bactéria e.Coli.

“Ele morreu de assadura! Isso mesmo, assadura!”, disse perplexo, McAllister ao júri.

Ainda foi revelado que o bebê estava desnutrido e desidratado, indicando que ele ficou totalmente negligenciado até não resistir e falecer.

O casal tem outra filha de dois anos, mas a menina se encontrava saudável quando a equipe de emergência chegou ao local, depois que o próprio pai ligou para o serviço dizendo que o filho havia morrido.

Equipe medica ficou abalada com o que viu

Toni Friedrich, enfermeiro que fazia parte da equipe de socorristas que atenderam a chamada, se emocionou muito durante o julgamento do pai, na hora em que ele descrevia a situação em que encontrou o pequeno bebê.

Ele disse que o corpo do bebê estava em um quarto escuro e abafado, suas roupas eram pegajosas e tinham crostas de sujeira.

Contou ainda que quando levantou o lenços que cobria a parte de baixo do corpo da criança, muitas moscas voaram em sua direção.

Mas somente depois do laudo da autópsia, ficou constatado que a criança teria ficado por pelo menos 9 ou até 14 dias, sentada na mesma posição naquela cadeirinha de balanço, sem ter sido trocada nenhuma vez.

Ele ficou totalmente abandonado e negligenciado dentro daquele quarto.

Pessoas ligadas ao casal, relataram no juri, que os dois são usuários de drogas.

O julgamento continua em andamento.