O bebê Dominic nasceu prematuro e com problemas raros. A mãe Meagan Wright faz um desabafo da situação difícil em que está enfrentando.
A gestação de Meagan foi muito difícil, ela teve diabetes gestacional, hiperemese gravídica e outras complicações.
Com 33 semanas de gestação, ela entrou em trabalho de parto, ela foi internada no hospital e submetida a exames de ultrassom. No exame veio a pior notícia, o bebê tinha problemas no fígado e coração.
“Vários médicos começaram a examinar o ultrassom e quando me dei conta, já estava sendo encaminhada para uma cesárea de emergência!”, disse Meagan em entrevista ao portal Love What Matters.
Assim que o pequeno Dominic veio ao mundo, os médicos viram que a situação era mais grave do que se imaginava.
“Quando ele nasceu estava bem roxinho e com manchas vermelhas em todo o corpo. Toda a sala cirúrgica ficou em silêncio. Eu pensei no pior, mas então ele deu um chorinho fraco e eu pensei: ‘graças a Deus ele está respirando!’”, contou Meagan.
Dominic ficou internado na UTI neonatal, após muitos exames, descobriram que ele tinha um serio problema no fígado, e por causa disso o seu coração aumentou de tamanho.
“E um outro exame também revelou o que os médicos e eu mais temíamos: meu filho tinha uma má formação no cérebro”.
“O neurologista nos disse que ele poderia nunca mais acordar e que se acordasse nós poderíamos ter que lidar com paralisa cerebral, deficiência mental, cegueira e surdez. Nós não sabíamos se ele iria sobreviver e se sobrevivesse não tínhamos ideia de como seria sua qualidade de vida”, disse Meagan ao portal Love What Matters.
O pequeno pirou muito e sob orientação dos médicos, os pais decidiram pela retirada dos aparelhos e deixaram o bebê apenas sob cuidados paliativos.
O pequeno lutou bravamente pela sua vida. A família o batizou e espera pelo pior. Depois de três noites, ficou claro para a família e os médicos que ele não iria desistir da vida.
“Ele estava fora do risco de morte e nós fizemos mais exames e descobrimos que as manchas vermelhas em seu corpo eram apenas marcas de nascença benignas. Mas mesmo assim elas nos causaram problemas, pois sangravam frequentemente fazendo com que meu filho precisasse de várias transfusões de sangue”.
O tempo foi passando, até que ele estabilizou.“Ele foi melhorando e se tornou uma nova criança! E após dois meses internado, eu pude finalmente beijar o meu pequeno e nós pudemos ir para casa!”.
O pequeno Dominic teve um derrame que causou paralisia cerebral, perda de visão e outros problemas físicos. Ele ainda precisou passar por uma cirurgia no cérebro.
“A ideia dele passar por uma cirurgia dessa com menos de um ano de vida me aterroriza. Mas eu sei que uma vez que ele passar por ela, nossa família terá encerrado um capítulo e poderemos iniciar uma nova vida!”, concluiu a mãe Meagan.